terça-feira, 16 de abril de 2013

Rosário do Sul pode fechar seu Hospital Nossa Senhora Auxiliadora

Segundo infirmações colidas e recebidas o hospital de Rosário do Sul está prestes a fechar suas portas, pois as verbas que recebe são insuficientes para mante-lo. Hoje pela manhã foi realizada uma caminha para pedir ajuda as autoridades municipais a manifestação saiu do hospital e foi até a prefeitura municipal a intensão é, por meio da manifestação, mobilizar a prefeitura, que não renovou um convênio com a instituição, para não deixar a saúde da cidade comprometida .


Um convênio não renovado entre a prefeitura de Rosário do Sul e o Hospital de Caridade Nossa Senhora Auxiliadora coloca em risco o atendimento à saúde no município. O Executivo repassava, mensalmente, R$ 237 mil à instituição, sendo que R$ 137 mil eram para ser administrados da forma como o hospital entendesse conveniente. Esse valor parou de ser encaminhado pela prefeitura em janeiro, quando terminou o contrato entre o Nossa Senhora Auxiliadora e o município. Os R$ 100 mil restantes, porém, seguem sendo pagos pela prefeitura.
Segundo o vice provedor do hospital, Romeu Domingos Andreazza, por falta de pagamento, os médicos especialistas ameaçam parar suas atividades no dia 21 de abril, deixando os rosarienses sem nenhuma especialidade, como, por exemplo, traumatologia e obstetrícia. A prefeitura afirma que manterá somente os serviços de plantão em urgência e emergência que funcionam no Pronto-Atendimento, que fica em anexo ao hospital. No PA, são 10 médicos, uma enfermeira e dois assistentes de enfermagem mantidos pelo Executivo, que investe R$ 100 mil mensais no pagamento dos profissionais.

O hospital possui 101 leitos, sendo oito de Unidade de Terapia Intensiva (UTI), e que, caso não haja uma solução, todo o atendimento à população será interrompido. Conforme a secretária de Saúde de Rosário do Sul, Sandra Amaral, a prefeitura não repassará mais os R$ 137 mil para o hospital gerenciar a instituição. Sandra alega que os municípios têm obrigações com as atenções básicas de saúde, e que os atendimentos de média complexidade – como os fornecidos pelo hospital – são obrigações do Estado.

– Manteremos o PA, que é nossa responsabilidade, mas não temos como bancar mais essa despesa que repassávamos a eles. Esses recursos serão reinvestidos na atenção básica, com novos investimentos e compra de materiais, melhorando cada vez mais a qualidade do serviço – diz a secretária.

O vice provedor do hospital afirmou que, ontem, o provedor, Paulo Fernandes, viajou para a Capital na tentativa de buscar recursos junto ao governo estadual. Segundo ele, os médicos que têm contrato com o hospital enviaram uma notificação afirmando que não possuem mais condições de trabalhar no local, já que não recebem desde janeiro.
– Buscamos solucionar o quanto antes essa situação para continuar prestando os serviços à população.
(Diário de santa maria Mauricio Araujo)

O sindisaúde-RS representado por seu presidente Gilmar de França encontra-se naquela cidade para mediar as negociações e  defender o direito dos funcionários. Em breve tarei mais informações.   

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